Fazer exames, ir ao médico, são hábitos que devem ocorrer com freqüência. Um diagnóstico correto precisa de vários fatores para acontecer. Todas aquelas perguntas que os médicos fazem e parecem não ter nenhum sentido tem uma explicação.
“Enquanto conversamos com os pacientes, perguntando sobre sua profissão, hábitos alimentares, exposição a malefícios como tabagismo e consumo de álcool, histórico familiar e outros, já estamos investigando e identificando possíveis fatores de risco que serão o ponto de partida para a realização de exames, se for o caso”, justifica o clínico geral e geriatra Paulo Camiz.
Existem exames que são essenciais em fases da nossa vida.
Para a mulher:
A mulher por ter um acompanhamento desde muito cedo ao ginecologista, tem uma saúde melhor do que a do homem. “As mulheres devem fazer o Papanicolaou, depois do início da atividade sexual, e uma avaliação do colesterol, a partir dos 35 anos, anualmente. A partir dos 45 anos, devem avaliar anualmente o nível de glicose também. Fatores como sedentarismo, obesidade ou disfunções endócrinas podem justificar outros exames, em idade menor. A menopausa precoce também deve antecipar esses cuidados”, pondera o médico.
E após os 50 anos, as mulheres devem se submeter a exames para prevenção de câncer na mama. Apesar de que, segundo pesquisas, cada vez mais novas as mulheres tem realizado esse procedimento.
Para homens:
As recomendações não mudam muito. Homens teriam que, a partir dos 35 anos, começar a realizar exames para controle de colesterol e glicose. E, aos 50, o de detecção de câncer no intestino grosso.
Outra dica é “orientações sobre como manter uma vida saudável, com atividade física constante, boa alimentação e vacinação de adultos - contra gripe e tétano – são mais impactantes que realizar exames a todo o momento”, analisa o médico.
(Fonte: Guia Me)