Bom relacionamento com os pais está associado a melhores indicadores de saúde na vida adulta

Mãe e filha adolescente: bom relacionamento influi nos indicadores de saúde anos mais tarde — Foto: Tawny Nina Botha para Pixabay

A longevidade é a construção de uma vida inteira, que começa no útero: sabemos como são importantes a saúde da gestante e um bom acompanhamento pré-natal para o bem-estar de um bebê. Cada etapa da trajetória é como um tijolinho da nossa casa. Portanto, não é surpresa que pesquisa divulgada no fim de março mostre que laços fortes entre pais e filhos adolescentes estejam associados a melhores indicadores de saúde em jovens adultos.
 
O levantamento foi realizado pelo Children´s Hospital of Philadelphia, nos EUA, a partir dos dados de mais de 10 mil adolescentes, entre 12 e 17 anos, que participaram de um estudo por mais de uma década. Ao aceitarem cooperar com o trabalho, os jovens responderam sobre questões como a qualidade de comunicação com os pais, carinho e acolhimento em casa, tempo passado em família e expectativas acadêmicas. Quando chegaram à faixa entre 24 e 32 anos, foram convidados a relatar sobre seu nível de estresse, depressão e otimismo, além do uso de substâncias tóxicas e outros indicadores de saúde.
 
Comparando o antes (adolescência) e o depois (fase adulta) do grupo, aqueles que havia relatado maior satisfação no relacionamento com os pais eram os que apresentavam um quadro mais positivo de saúde.
Um outro estudo, apresentado no Congresso Europeu de Psiquiatria, mostrou que, quanto mais traumática é a infância, maior a chance de essa criança se tornar um adulto com problemas para lidar com a raiva.
 
O transtorno explosivo intermitente (TEI) é uma condição psicológica que se caracteriza por explosões de raiva e comportamentos agressivos, durante os quais o indivíduo não controla seus impulsos violentos, podendo partir para a agressão física ou para a destruição de objetos .
Pesquisadores holandeses entrevistaram pessoas entre 18 e 65 anos sobre sua infância e experiências traumáticas, que iam da perda dos pais a abusos físicos, emocionais ou sexuais. Os relatos correspondiam a diagnósticos de ansiedade, depressão, agressividade. A psicóloga e professora da Leiden University Nienke De Bles, líder do time, afirmou:
 
“Descobrimos que pessoas ansiosas ou deprimidas, com um histórico de negligência emocional e abuso físico ou psicológico, tinham uma chance aumentada entre 1.3 a 2 vezes de apresentar problemas de raiva ou de comportamento antissocial. Isso pode tornar dificultar bastante as interações interpessoais. São indivíduos que também costumam interromper o tratamento psiquiátrico, o que reduz suas possibilidades de bem-estar”.
 
 
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