Exame de Sexagem Fetal
O que acontece na maioria das vezes é que papai e mamãe têm que esperar até mais ou menos a décima sétima semana de gestação para realizar uma ultrassonografia e assim saber o sexo do pimpolho que está dentro da mamãe.
E tem ainda o risco do bebê ser muito “tímido” ou “travesso” ficando de perninhas fechadas, cuja visualização do sexo na ultrassonografia pode ficar impossível.
Quando realizar o exame de Sexagem Fetal?
Para os papais e mamães mais ansiosos e nem tanto antenados, já existe um exame realizado a partir da oitava semana que aponta o sexo do bebê com quase 100% de acerto. Esse exame chama-se Sexagem Fetal.
Não é um exame invasivo. É feito pela amostra de sangue da mamãe. Não precisa de jejum e nem de preparação anterior ao exame. Retira-se mais ou menos 20 ml de sangue da mamãe, onde se analisará o DNA do feto. Isso mesmo, DNA do feto no sangue da mamãe.
A grande descoberta de que no plasma materno existe DNA do feto transferido pela placenta foi do cientista chinês Y. Dennis Lo. A partir dessa descoberta conseguiu-se analisar esse DNA e saber se existe ou não o cromossomo Y.
A mulher tem dois cromossomos sexuais X e o homem tem um X e um Y. Se no DNA do feto a partir do sangue da mamãe for encontrado um cromossomo Y pode-se dizer que será um menino. Se não houver esse cromossomo, será uma menina.
No caso de gêmeos univitelinos, idênticos, o teste é válido para os dois bebês. Se o exame der menino, os dois bebês serão meninos. Se der menina, os dois bebês serão meninas. Gêmeos idênticos têm o mesmo DNA e, por isso, o mesmo sexo. Em gêmeos fraternos, bivitelinos, o resultado positivo para “Y” significa que ao menos um dos gêmeos será menino. Se o resultado der ausência de cromossomo “Y” pode-se dizer que ambas são meninas.
A Sexagem Fetal tem quase 100% de acerto se for realizado a partir da oitava semana gestacional. Antes há maior risco de erro.
O exame da Sexagem Fetal pode dar errado caso a mamãe já tenha recebido transfusão de sangue ou transplantado um órgão de outro homem.
Por enquanto, esse teste só serve para a identificação do sexo dos bebês, mas já está em estudo para que sirva também para identificar algumas doenças, substituir outros exames que são mais invasivos e até a realização do cariótipo fetal. O que dificulta é a pequena quantidade de células fetais no sangue materno.
(Fonte: Guia do Bebê)