Conquista da ciência brasileira reverte quadro de paciente com câncer agressivo
Equipe de pesquisadores do hemocentro de Ribeirão Preto, no interior paulista, investiu verbas públicas para dominar técnicas da terapia celular.
No dia do aniversário de 62 anos, Vamberto recebeu o diagnóstico: estava com o linfoma não Hodgkin de alto risco. Foram quatro tratamentos diferentes, como químico, radioterapia. Nada funcionou. A expectativa é que ele teria mais um ano de vida.
O filho dele descobriu, então, que nos Estados Unidos havia entrado no mercado um novo tratamento contra linfoma, leucemia e melanoma, usando terapia celular. Mas que podia custar até R$ 5 milhões.
Sem descanso, o filho do seu Vamberto, que é dentista, continuou sua busca por alternativas e achou uma esperança no interior de São Paulo.
Nos últimos onze anos, uma equipe de pesquisadores do hemocentro de Ribeirão Preto, no interior paulista, investiu verbas públicas para formar pessoal, equipar laboratórios e dominar as técnicas desse tratamento que pode ajudar o Seu Vamberto, a terapia celular.
Justamente aquela que custa milhões nos Estados Unidos e que está sendo aplicada por um hospital público, experimentalmente, pela primeira vez na América Latina. Neste momento, a terapia celular está literalmente salvando a vida de Vamberto.
“Eu cheguei a ter medo de morrer sim. Mas esse medo de morrer ele em nenhum momento foi maior do que minha vontade de viver”, conta Vamberto.
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